tratamentos dependência química 1
Tede: Eficácia No Tratamento De Dependência Química Em Uma Instituição Clínica E Outra Religiosa
Tomar a decisão de recorrer a esse suporte pode ser difícil, mas o tratamento de dependência química deve ser visto como uma oportunidade de resgate. Mais ao início do texto, apontei os três principais fatores de risco da dependência química, que são os aspectos biológicos, psicológicos e sociais. A dependência química, no meu entendimento, precisa ser vista como uma doença biopsicossocial. Nesta etapa, os sintomas de abstinência tendem a ser frequentes e o comportamento do dependente muda temporariamente. Além desse conhecimento auxiliar a implementação de estratégias que reduzem o impacto das substâncias químicas no organismo e nas áreas afetadas da vida do dependente, ele evita complicações que acarretem o desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Como ocorre o aumento da tolerância à substância ingerida, o indivíduo dependente precisa de dosagens cada vez mais altas para atingir o mesmo efeito.
As medicações devem ser criteriosamente escolhidas e monitoradas pela equipe responsável. Ter esse cuidado é fundamental para que o dependente químico não abuse dos medicamentos ou adote alguma postura prejudicial à saúde. Nessa etapa, o apoio dos amigos e familiares é crucial para que o indivíduo consiga ter a força psicológica necessária à continuidade de seu propósito. Vale destacar que o sucesso da desintoxicação é determinante para preparar o paciente para as próximas fases do tratamento. O Poder Público de Sorocaba está com todo o efetivo do programa “HumanizAção” nas ruas, envolvendo diversas secretarias municipais, Assistência Social e Guarda Civil Municipal (GCM), para rastrear e identificar usuários de drogas, em especial da nova droga K9. A internação voluntária é aquela na qual o paciente reconhece que possui um problema e busca por auxílio por conta própria, consentindo com o tratamento.
Ainda percebe-se que um tratamento pós-internação, em unidades de saúde, vem a ser de grande valia tanto para usuários, quanto para familiares, pois isso possibilitaria o aumento da segurança e o encorajaria a seguir abstinente. A expectativa diante da desintoxicação, tanto para pacientes e seus familiares quanto para a sociedade em geral, e mesmo para o poder judiciário, costuma ser alta. Parte-se da ilusão de que, ao desintoxicar-se, o indivíduo cessará sua dependência química, quando, na verdade, diversos estudos têm demonstrado que a desintoxicação sem outros acompanhamentos estão relacionados à recaída (Rigotto e Gomes, 2002). O Caps AD é um serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Os serviços prestam atendimento a adultos e adolescentes acima de 15 anos e são divididos em categorias. As clínicas terapêuticas são uma das melhores opções para o tratamento da dependência química, pois, no nosso caso, cada indivíduo recebe o tratamento específico para ele, conforme vamos falar mais a frente.
A genética diz respeito a como um organismo metaboliza o uso de determinada substância e o potencial de causar dependência no futuro. Assim, o SUS trabalha com a lógica do CAPS, ou seja, não se prioriza a internação, mas a reinserção social e o tratamento em meio aberto, sendo a internação utilizada como último recurso, em casos excepcionais e apenas para desintoxicação. Vale lembrar que, no Brasil, até a segunda metade do século XIX, não havia nenhum tratamento médico específico para pessoas com sofrimento mental.
https://grupoclinicasvitae.com.br/
Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade. Já apontamos neste texto alguns fatores que são indicativos da dependência química, como as alterações de comportamento, o convívio social prejudicado e, até mesmo, o surgimento e/ou o agravamento de alguns problemas de saúde, como o aneurisma cerebral. Vale destacar que os resultados positivos de todos os tipos de tratamentos também dependem da determinação e força de vontade do dependente químico em superar o vício e não cair em tentação. Muitas vezes, os pacientes se negam a perceber a própria situação e a necessidade de intervenção médica. Neste caso, acontece quando o dependente não é capaz de reconhecer sua situação e pedir ajuda. [newline]A internação involuntária é, então, solicitada por familiares ou pelo responsável legal, após identificarem a necessidade da intervenção. Porém, o que muitas pessoas não sabem é sobre a existência de soluções terapêuticas para o abuso das drogas.
Abuso é um padrão de uso de uma ou mais substâncias em grandes doses, podendo provocar algum sofrimento no indivíduo, trazer prejuízo ao seu funcionamento social/ ocupacional. Já a dependência química vai além destes fatores, ficando caracterizada quando o consumo das substâncias é constante e foge ao controle do indivíduo, passando a desempenhar um papel invasivo, central e desestabilizador em sua vida. Ela é considerada a etapa mais crítica e importante, já que o paciente necessita de assistência médica por tempo determinado (geralmente por 24 horas), para a eliminação das drogas do seu organismo. Quando o uso de drogas passa a ser incontrolável, o usuário cria tolerância às substâncias, o que o leva a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos.
Não existe uma alternativa única para tratar o transtorno, ela pode variar de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução de dano, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os danos causados pela droga.
O tratamento é realizado por equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, terapeutas e outros profissionais, com a participação da família. Quando o dependente químico mora em uma cidade que não tem o CAPS-AD pode procurar um CAPS tradicional (que cuida de saúde mental) ou uma Unidade Básica de Saúde de seu município para fazer o tratamento. A ambivalência com relação à mudança pode envolver o senso de autoeficácia e também o da expectativa de resultados (Marlatt e Witkiewitz, 2009). No modelo transteórico de Prochaska e DiClemente (2005) esses pensamentos poderiam ser do estágio da pré-contemplação, quando há pouca motivação à mudança.
É o caso de auxiliar o paciente para que ele desenvolva uma nova concepção sobre si mesmo ou para modificar os comportamentos dele. “A busca pelo tratamento, o mais cedo possível, é altamente recomendado. Estamos falando de um mal que afeta grande parcela da população, associado a diversos transtornos, e que abre as portas para outros tipos de dependência”, informa Laena Costa. Porta de entrada – Laena Costa, diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde, explica que a porta de entrada é sempre a Atenção Primária – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) -, onde são feitos os encaminhamentos para os CAPS.
Ele também integrou um estudo da Unifesp, conduzido pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor da instituição. Além delas, também costumam ser muito utilizadas a terapia ocupacional e a terapia em grupo, como no caso das reuniões em grupo para permitir a troca de experiência entre os pacientes. O grande problema a respeito do assunto é que ainda há uma quantidade enorme de pessoas que acredita que uma pessoa torna-se dependente química por simples vício ou ainda por desvio de caráter, por exemplo. Quanto às expectativas após o término da desintoxicação, encontrou-se grande parte do conteúdo das entrevistas relacionadas ao trabalho e aos estudos, sendo mencionada ainda a busca por uma vida normal e o abandono definitivo da droga. A última fase é a ressocialização, quando é trabalhado no paciente a reintegração e convívio social, para retomar o convívio da família e vida em comunidade. Ele tem seu dia preenchido com atividades individuais e em grupo e passam por cuidados com a saúde física e mental.