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A Dependência Química E O Tratamento De Desintoxicação Hospitalar Na Fala Dos Usuários
Logo, a importância do tratamento contra a dependência química envolve uma realidade bem mais complexa e que sugere a necessidade de terapias diferenciadas e voltadas para todos os aspectos envolvidos. Ao conhecer as motivações que alimentam o vício, é possível trabalhar com propostas terapêuticas mais focadas na reabilitação cognitiva e social do paciente e na recuperação da qualidade de vida. As ações consistem em abordagem social especializada às pessoas em situação de rua ou dependentes químicos identificados, propiciando acolhimento no Serviço de Obras Sociais (SOS) ou outro tipo de auxílio específico. No SOS, são disponibilizados aos abrigados, além do pernoite, alimentação completa, roupas e toalhas limpas, banho quente, cuidados de higiene e, sempre que necessário, encaminhamento para tratamentos na área da saúde.
As clínicas especializadas para dependentes químicos oferecem muitas abordagens para o tratamento nas várias partes do ser humano sendo biológica, psíquica, social e até mesmo espiritual. Tais estratégias devem levar em conta ainda dois agravantes, a baixa adesão e a falta de motivação para o tratamento, os quais acarretam frequentes recaídas. Segundo Magrinelli e Oliveira (2006), é consenso na literatura mundial o alto índice de recaídas dos indivíduos dependentes, independentemente da modalidade e do número de tratamentos a que eles se submetem ao longo de suas vidas. Nesse sentido, a motivação mostra-se um fator de relevância em relação à adesão ao tratamento. Segundo dados fornecidos pelo local, o hospital possui 16 leitos para internações de usuários dependentes de drogas, sendo que cada usuário permanece internado por 21 dias (usuários de crack ficam internados 42 dias).
Em geral, seu uso está vinculado à busca pela sensação de euforia gerada pelo consumo, além dos sentimentos de excitação, falta de apetite, insônia e onipotência. A cocaína é uma substância psicoativa, conhecida por seus efeitos estimulantes no sistema nervoso central. De acordo com o Ministério da Saúde, 17,9% da população adulta do Brasil faz uso abusivo de bebidas alcoólicas. Neste artigo, falo mais sobre os estágios envolvidos no tratamento e como essa abordagem é realizada no Grupo Recanto.
clinica particular de reabilitação
Compreenda que o dependente sofre de algo que é maior que ele, e que a força de vontade precisa ser reforçada a cada dia. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos. A dependência química é mais comum do que podemos imaginar em nossa sociedade, mas, muitas vezes, ela pode não ser percebida ou, até mesmo, não ter a sua gravidade considerada. Por vezes, o vício representa a satisfação de uma necessidade emocional a qual o dependente foi privado (ou acredita ter sido privado) em algum momento da vida. A compreensão das características desse relacionamento é, portanto, essencial para o sucesso do tratamento.
Conforme o Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID, 2009), a utilização de drogas pode acontecer como uma maneira de obtenção de prazer, de amenizar ansiedade, tensão, medos e até de aliviar dores físicas. Quando utilizada de forma abusiva e repetitiva sem conseguir-se controlar o consumo, frequentemente a droga pode ocasionar dependência. Essa dependência pode ser de fundo psicológico ou fisiológico, sendo que, no primeiro tipo, quando há interrupção do uso da substância, aparece sensação de desconforto e mal-estar, bem como aumento da ansiedade e sensação de vazio.
O paciente aceitou iniciar o tratamento e os resultados começam a ser perceptíveis no enfrentamento à dependência química. Nós da CASA DESPERTAR sabemos que lidar com um dependente químico em tratamento é uma tarefa árdua, porém, os nossos anos de experiência e os nossos profissionais qualificados vêm recuperando adictos e salvando famílias há muito tempo. Contudo, muitas vezes, no ápice do tratamento, o dependente químico passa por conflitos em seu interior e não consegue prosseguir. O mundo pode desabar sobre as suas costas e aquela sensação de desânimo e entrega também pode te contaminar, entretanto, NÃO PODEMOS DESISTIR DE QUEM AMAMOS. Isso acontece porque o dependente raramente assume que possui um vício em drogas, a família nem sempre confronta para saber da própria pessoa e muito menos ambos os lados tentam entender o outro.
Além disso, os resultados encontrados fazem parte de um recorte temporal específico, uma vez que os estágios motivacionais são dinâmicos e suscetíveis à mudança. Sugere-se, pois, a realização de outros estudos, com outros tipos de delineamento, utilizando amostras mais representativas e procurando identificar os estágios motivacionais preponderantes. Tais providências por certo proporcionarão análises mais amplas, acerca do tratamento e dos fatores influentes na motivação e na recuperação dos dependentes químicos em tratamento. O estágio de contemplação, predominante no presente estudo, pode explicar o alto número de internamentos, os quais sugerem uma grande quantidade de recaídas. Büchele, Marcatti e Rabelo (2004) destacam que a dependência química é um transtorno crônico que, pela própria natureza, apresenta tendências a episódios de recaída.
ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção. Uma equipe confiável, multidisciplinar e capacitada pode trabalhar junto ao dependente,
Orsi e Oliveira (2006) afirmam que é relevante conhecer dados como estes, acerca dos estágios motivacionais dos pacientes, para que as instituições de tratamento possam elaborar estratégias de terapêuticas adequadas. Tais estratégias devem ser focadas, primeiramente, nos pacientes que estão predominantemente no estágio de ação (como é de se esperar de indivíduos em tratamento). Mas devem contemplar também aqueles que, embora em tratamento, ainda não têm claro para si as razões para modificar o seu comportamento, isto é, que ainda estão na fase da pré-contemplação e contemplação, como os participantes do presente estudo.